quarta-feira, 23 de julho de 2008
Caminho
O manto negro da noite me cobre,
Nos teus olhos, percebo faíscas de gelo que brilham!
A viagem com a luz das estrelas eu acompanho do espelho.
E neste caminho só elas, tu, eu e Deus.
O Vento que bate na face,
Puxa-me para frente e me guia.
A minha volta, um verde quase negro me invade,
A lua toda cheia lá longe espia...
Viajo junto às estrelas do espelho,
Que Invade este céu todo teu e todo meu,
E seguindo a lua que nos ilumina lá longe,
Chego até o final do teu caminho e do meu.
Maria Flor
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Sim... Vim... Já fui, mas voltarei, Principalmente quando o “manto negro” resolver me agasalhar... Eu Voltarei, pois por mais blindada que esteja sentir-me-ei desabrigada e Voltarei pra encontrar-me com teus feixes reluzentes.
há uma ambiência densa e simultaneamente transparente em cada frase esse impasse só se resolve na última frase que é a chave de todo o poema.
"Chego até o final do teu caminho e do meu"
o final pode ser um recomeço, fiquei com essa ideia deste belo poema que me sente e faz sentir...
beijão em flor
:-)
Uma jornada é feita de varios caminhos e sempre que um termina no negrume da noite é porque chegamos a outro no alvorecer...
Um beijo pra ti querida
Maria Flor
Gostei de ler, o bom pensamento, parece ouro sobre azul.
Não é, mas vai bem.
Daniel
Muito interessante o seu blog...
beijinhos
...viajo junto às estrelas de sua poesia! Sempre com palavras tão lindas. São sentimentos que rimam com beleza.
Super beijo florzinha! ;)
Oi Maria Flor. Lindo o seu manto negro. Como de costume, palavras lindas e cativantes.
Uma sexta cheia de brilhos para você, sob este manto não tão negro.
Beijos mil! :-)
coisa boa é ler coisas boas.
bom sábado.
bjoss...
Que maravilha, gostei
bjus
caminhos em transformação.
Gostei desteu teu poema.
:)
Postar um comentário