terça-feira, 15 de abril de 2008

Dimensão...



Abre teu coração.
E vê que nele não cabe tudo,
Todas as emoções da existência.

Vê, com nítida calma
E cálida persistência
O que cabe na tua alma.

Vê se podes guardar
Todas as mares, gaivotas,
Palmeiras e ventanias...

Mas abre teu coração com cuidado.
Pois, ele é tu ferido,
Ele é tu atado,
Ele é tu alado...

Depois de dimensionar o “auê”
Que cabe em teu coração,
Aprendas de novo a amar,

Sem rancor,
Sem angustia,
Sem solidão.


Maria

5 comentários:

Anônimo disse...

a alma sempre, a guardar os mares, e toda a sua vida e, depois, o pulsar do coração em permanente fluxo também com a vida e seus mares. gostei muito, Maria. poesia afetiva. abraços.

Maria Laura disse...

Belo poema! Há mesmo que abrir o coração ao mundo...

Cöllybry disse...

Ummmmmmm, que curioso temos o mesmo titelo de blog...belissima poesia aqui plantada...

Beijo terno

O Profeta disse...

Sublimes palavras em tela de particular profundidade...


Doce beijo

Jacinta Dantas disse...

Puro sentimento. Gostei dessa constatação de que somos, também, o coração que nos faz vivos, e imensos de amor, mesmo e apesar da mágoa.
Um abraço
Jacinta